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Doação de Órgãos

      A doação de órgãos  é um ato nobre de compaixão que pode salvar outras vidas. A doação consiste na retirada de órgãos e tecidos do corpo de uma pessoa que sofreu morte encefálica ou de um doador vivo, com o propósito de transplantar ou fazer um enxerto. O processo de remoção é parecido com uma cirurgia, onde envolve uma equipe médica preparada para atender esses casos, os quais agem com cautela de forma a não causar mutilações. Após o processo o corpo é liberado aos familiares para o sepultamento ( no caso de doador cadáver). Pessoas de todas as idades e sexo podem ser doadores, desde de que a família autorize o procedimento. A enfermeira-chefe do Hospital de Caridade de Erechim/RS, Mirian Sbardeleto, explica um pouco mais desse processo:

As últimas

       A morte encefálica consiste  na perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, como perda da consciência e da capacidade de respirar, o que significa que o indivíduo está morto. O coração permanece batendo por pouco tempo e é neste período que os órgãos podem ser usados para transplante. O diagnóstico de  morte é dado após um processo rigoroso, que possui protocolos a serem seguidos, com confirmação por dois médicos especialistas e por exames específicos, o que torna o diagnóstico seguro.

     

      Todo paciente que necessita de um transplante precisa estar, obrigatoriamente, inscrito na Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde distribuída em cada estado do Brasil. No registo são colocados os dados do candidato ao transplante, dados que não identifiquem o nome do paciente, já que a identificação é anônima. A partir de então ele aguarda por um órgãos que seja compatível. As filas de espera são controladas pelas Centrais de Transplante, que contam com um programa de computador que faz a distribuição dos órgãos de forma muito bem determinada. 

 

     Após ser dado o diagnóstico de morte encefálica é aberto um protocolo acionando a Central de Transplantes do Estado, e em seguida, realizado uma entrevista com os familiares do potencial doador onde se explica a situação e levantasse a hipótese da doação. Se for desejo da família autorizar a doação, a Comissão Intrahospitalar de Doação de órgãos e Tecidos para Transplantes ( CIHDOTT) acompanha e auxilia até o final do processo. 

       

      O Brasil é referência mundial na área de transplantes, possuindo o maior sistema público de transplantes do mundo. Cerca de 96 % dos procedimentos de todo país são financiados pelo Sistema Único de Saúde ( SUS), incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós- transplante. O Brasil é o segundo maior transplantador do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, entretanto, estatísticas como essa não tem sido o suficiente para diminuir as filas de espera. Veja no vídeo as informações do ano de 2019. 

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